domingo, 17 de novembro de 2013

Morretes

Hoje visitamos Morretes. Morretes é um município brasileiro na região litorânea do estado do Paraná. É uma cidade famosa por seus restaurantes, que vendem um prato típico da região chamado barreado. Também possui muitos casarões antigos preservados. 

De origem geográfica, em referência aos pequenos morros (Morretes), que circundam a sede municipal. Esta denominação remonta ao tempo de sua primitiva colonização.

Após chegarmos de trem em Morretes fomos no Restaurante Casarão.O Restaurante Casarão está instalado numa casa do final do século 19, tombada pelo patrimônio histórico. O ambiente é rústico e conta com três salões decorados com elementos que remetem à cultura local. A sugestão do cardápio é o Barreado acompanhado de frutos do mar, que inclui uma farta entrada, composta por pães, molho tártaro, patê de berinjela com alho, croquetes de peixe e camarão e maionese de aipim com batata. O prato principal é composto por barreado feito no forno à lenha, arroz, banana, laranja, peixe à milanesa, camarões crocantes e molho de camarão. Como opção de sobremesa está banana flambada. O restaurante também serve batida de maracujá, coquetel de fruta, cachaça de banana, dois tipos de cachaça envelhecida e uma cachaça pura e orgânica, fabricada no próprio restaurante. Recomendamos a cachaça com frutas, leve e saborosa.
















Cidade encantadora. Conheça Morretes, sua gastronomia e seu artesanato!

***Informações extraídas do Wikipédia.

Trem da Serra do Mar (PR) - Lindo passeio

Passeamos no Trem da Serra Verde Express - de Curitiba à Morretes, no vagão turístico número 10 - cor azul. O passeio nos proporcionou lindas paisagens. A comissária de bordo Sílvia foi relatando a história da ferrovia e mostrando os principais pontos turísticos. Esta ferrovia é considerada um dos marcos da engenharia ferroviária nacional, projetada por André Rebouças (foto abaixo) e construída por Teixeira Soares, depois de firmas estrangeiras recusarem a obra devido à dificuldade do trecho da serra, entre Morretes e Roça Nova. É também uma das poucas linhas que continua ter trens de passageiros, embora de forma turística apenas, desde de 1990, hoje explorado por uma concessionária privada, a Serra Verde. Em 1942, a E. F. Paraná foi englobada pela R. V. Paraná-Santa Catarina, e esta, em 1975, transformada em uma divisão da RFFSA. Em 1996, o trecho passou a ser operado pela ALL, que obteve a concessão da antiga RVPSC. 


Bem, no início da viagem recebemos um lanche e após ao entrarmos na Mata Atlântica foram fotos e mais fotos, uma mais linda do que a outra. Para quem quiser passear e conhecer de pertinho esses encantos acessem: http://serraverdeexpress.com.br/serra/tarifas para consultar tarifas e preços promocionais e envie um e-mail para curitiba@serraverdeexpress.com.br, assim você ficará sabendo dos horários disponíveis.
Vejamos um pouco da história da ferrovia:

A construção da ferrovia começou oficialmente em fevereiro de 1880. Considerada impraticável por inúmeros engenheiros europeus na época. A obra teve início em três frentes simultâneas: entre Paranaguá e Morretes (42 km), entre Morretes e Roça Nova (38 km) e entre Roça Nova e Curitiba (30 km).


O objetivo era estreitar a relação entre as cidades do litoral paranaense e a capital do estado, com vistas ao desenvolvimento social do litoral. Além disso, era imprescindível ligar o Porto de Paranaguá aos estados do Sul do Brasil, para que se desse vazão à produção de grãos dos estados e, dessa forma, garantir apoio ao desenvolvimento econômico da região.


Para a obra, foram recrutados mais de 9.000 homens, que ganhavam entre dois e três mil réis por jornada. A maioria deles viviam em Curitiba ou no litoral, e era composta de imigrantes que trabalhavam na lavoura. 

  
O esforço e ousadia de trabalhadores braçais, engenheiros e outros profissionais resultou numa das mais ousadas obras da engenharia mundial. Depois de cinco anos, a ferrovia foi inaugurada em 02 de fevereiro de 1885. Participaram da primeira viagem engenheiros, autoridades federais e locais, jornalistas e outros convidados. A viagem entre Paranaguá e Curitiba durou nove horas: ao chegar à Capital, mais de 5.000 pessoas aguardavam o trem.


Em seus cento e dez quilômetros de extensão, a ferrovia guarda centenas de obras de arte da engenharia: são 13 túneis ativos e 1 desativado, 30 pontes e inúmeros viadutos de grande vão. Destacam-se a Ponte São João, com 55 metros de altura, e o Viaduto do Carvalho, que liga os túneis 4 e 5, assentado sobre cinco pilares de alvenaria na encosta da rocha - a passagem por esse trecho provoca a sensação de uma viagem pelo ar, como se o trem estivesse flutuando. Foi a primeira obra com essas características a ser construída no mundo.










































*** Trechos extraídos do site www.serraverdeexpress.com.br

Viajar de trem é encantador! Experimente você também.